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segunda-feira, 21 de março de 2011

Franz Keller- Luisa Arnoni 28

Franz Keller-Leuzinger, alemão, viveu entre 1835 e 1890. Fotógrafo, desenhista, pintor e engenheiro, chegou ao Brasil com 21 anos, em companhia do pai e do irmão, para construir uma estrada de ferro, a Madeira-Mamoré na Região Amazônica. Casou-se com a filha do fotógrafo, livreiro e editor George Leuzinger, e adicionou o nome do sogro ao seu, assumindo a direção do departamento fotográfico da Casa Leuzinger em 1860. Marc Ferrez foi seu aprendiz. Em 1865, viajou pelo Alto Amazonas, em companhia de seu compatriota, o fotógrafo August Frisch, registrando em desenhos aspectos da história, da arqueologia e dos costumes locais, enquanto Frisch realizava suas fotografias pioneiras sobre os índios brasileiros.


caça a anta no rio Ivaí

Adolpho h. Holk - felipe -n°12


Fonte: Dicionário hitórico-fotografico brasileiro editora instituto moreira salles autor boris kossoy

domingo, 20 de março de 2011

Augusto Stahl - Lucas Itto n27 8G

Theophile Auguste Stahl (Alsácia, França 1824 - Alsácia 1877) era fotógrafo. Chegou ao Recife, em 1853, ali permanecendo até 1861, transferindo-se no início do ano seguinte para o Rio de Janeiro, onde abre um estúdio na rua do Ouvidor 117. Associado ao pintor Germano Wahnschaffe entre 1858 e 1862, ano em que ambos receberam o título de Fotógrafos da Casa Imperial. É um dos melhores fotógrafos paisagistas a atuar no Brasil durante o século XIX, tendo registrado diversos aspectos das províncias de Pernambuco e do Rio de Janeiro, com ênfase para as respectivas capitais. Documenta ainda a construção da segunda estrada de ferro brasileira, a Recife and S. Francisco Railway (ligando Recife à cidade do Cabo), em 1858, e a visita do imperador dom Pedro II ao Recife no ano seguinte; efetuando também retratos de tipos humanos brasileiros incluídos no livro Viagem ao Brasil, 1865-1866 do naturalista suíço-americano Louis Agassiz.  




Locomotiva na Estrada de Ferro Recife & S. Francisco Railway Co., Augusto Stahl, 1858.


Cachoeira de Paulo Afonso, Bahia, Augusto Stahl, 1860.


Augusto Stahal interessou-se pelo paisagismo tropical.










  

JUAN GUTIERREZ-Patrick-n°37-8G


  
                                            Fortaleza de São João,na Urca,1894
 




Canhão Withworth na Fortaleza de São João





Juan Gutierrez de Padilla nasceu na Espanha em 1859 e morreu em 1897,Fotógrafo. É proprietário da Photographia União, situada à Rua da Carioca 114 (1880/1891), e, posteriormente, da Companhia Photographica Brazileira, situada à Rua Gonçalves Dias 40 (1892/1897), no Rio de Janeiro. É retratista e paisagista,tirou muitas fotos do Rio de Janeiro e o mais importante é, entretanto, a documentação da Revolta da Armada, que aconteceu na Baía de Guanabara entre 6 de setembro de 1893 e 13 de março de 1894, opondo os revoltosos comandados pelo vice-almirante Custódio José de Melo às tropas leais ao presidente Floriano Peixoto. Esse trabalho é, o melhor registro de um conflito armado realizado no Brasil oitocentista, sendo capital para o estudo da transição do período Imperial para o Republicano. É agraciado com o título de Photographo da Casa Imperial em 3 de agosto de 1889. 


    

sábado, 19 de março de 2011

E.J.Van Nyvel

  Guilherme Ken Ishikawa 8G/18



    Em Setembro de 1862 Van Nyvel,associado a José Ferreira Guimarães(Van Nyvel, Guimarães & C.), informava que seu estabelecimento, "aberto a pouco dias", executava retratos pelo sistema ambrótipo e cartões de visita.
    Em Junho de 1863 informavam ao público que haviam recebido "do primeiro photographo do globo" Alexandre Ken uma "machina para fazer 8 retratos em um só vidro, e outra que com um único tubo tira quatro posições diferentes em um vidro", razão pela qual podia o estabelecimento "fazer cartões mais baratos que qualquer outro ".
    Entre 1862 e 1865 Van Nyvel permaneceu associado a Guimarães, com estabelecimento a Rua Do Ouvidor, 75, inicialmente, transferindo-se a seguir para a Rua Dos Ouvires, 40; em Março de 1864 comunicavam a mudança de endereço. Aparentemente, a sociedade foi encerrada pouco tempo depois e, em Outubro de 1866, Van Nyvel abriu novo estabelecimento a Rua dos Ouvires, 65 endereço no qual se encontraria, poucos anos depois, Miguel de Novaes.
     No Natal de 1868 Van Nyvel, já então associado a Guilherme Mangeon, retornava novamente ao numero 40 da Rua dos Ouvires.
     Mangeon e Van Nyvel, que ostentavam o titulo de "photographos da caza imperial", mantiveram a sociedade por cerca de dois anos. Através de anuncio participavam ao público que haviam sido "condecorados pela exposição do porto e premiados com medalha de prata por diferentes exposições". O estabelecimento teve como sucessor do célebre Alberto Henchel desde o final de 1870, sendo provável que Van Nyvel tenha sido contratado como funcionário da nova casa.


                    Cartes de visite produzidos em atelier de E.J.Van Nyvel

   A encomenda de cartes de visite e a escolha de ateliês consagrados para sua produção demonstram ser este um meio fundamental de expressar reciprocidade nas amizades e consolidar os laços afetivos entre os membros da chamada boa sociedade. Escolher um bom estúdio, além de ser uma garantia da imagem técnica, dava prestígio ao fotografado.


 

Fontes:
-Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro


Benjamim Robert Mulock

Matheus Chung 8G 35 19-03-2011
   Benjamin Robert Mulock (1829-1863), nascido na Inglaterra, é aclamado e conhecido no Brasil como um dos melhores fotógrafos de paisagem do século 19. Ele esteve na Bahia a partir de 01 de novembro de 1859 até abril de 1852, fotografando as obras da "Bahia & São Francisco Railway Company". Em 1860, ele presenteou o Imperador Pedro II com um álbum de suas fotografias da cidade de Salvador. Essas fotos estão na Biblioteca Nacional do Brasil no Rio de Janeiro e durante muitos anos se acreditava serem os únicos exemplos existentes do trabalho de Mulock.
Mulock em 1858.
    

    Augusto Stahl, alemão ativo no Brasil entre 1853 e 1867 e Benjamin R. Mulock, inglês ativo no Brasil entre 1858 e 1861, documentaram na década de 1850, a serviço de duas companhias inglesas, as instalações e os trabalhos de construção das primeiras estradas de ferro da região Nordeste.



    Mulock chegou ao Brasil no final dos anos 1850, duas décadas após a invenção da daguerreotipia. Atuando na Província da Bahia entre 1858 e 1861, documentou a construção da ferrovia executada pela empresa Bahia and São Francisco Railway. Entre as cerca de 60 imagens de sua autoria hoje conhecidas, encontram-se, além de registros dessas obras, vistas do interior da província e de Salvador, incluindo um dos primeiros panoramas da cidade.
  Nessa série, o artista inglês realça a arquitetura colonial da capital baiana ora por meio de ângulos oblíquos, ora a partir de registros frontais com a câmera localizada no centro das ruas, acentuando a perspectiva formada pelos edifícios ao longo de seu eixo.

Salvador,  primeiros pamoramas da cidade,1850

Salvador, primeiros pamoramas da cidade, 1850
Cidade Baixa de Salvador, 1860

Saiba mais...

Vincenzo Pastore



 Vincenzo Pastore (1865-1918) nasceu em Casamassima, na região da Puglia, Itália, e chegou a São Paulo em 1894, já como fotógrafo profissional.
Montou estúdio na antiga rua Assembléia e tornou-se um dos mais ativos e conceituados profissionais da cidade. Em 1914 estabelece uma filial em Bari, na Itália, chamada Fotografia Italo-Americana-ai Due Mondi, mas a eclosão da Segunda Guerra Mundial o obriga a voltar para o Brasil um ano depois.
Vincenzo Pastore foi um dos mais importantes fotógrafos da cidade de São Paulo. Sobretudo, porque registrou as imagens das populações pobres em seu cotidiano. Seus ofícios, suas formas de sociabilidade e suas espacialidades. Sempre preocupado em captar os sujeitos e não a imagem de um burgo aprazível que fotógrafos como Gaensly e Becherini, por exemplo, preferiram.
Pastore retratou 137 imagens que abrangem o período de 1910 a 1915. O que há de mais relevante nesse trabalho são as cenas espontâneas de rua, com imagens de jornaleiros, engraxates, feirantes, garotos brincando com bolas de gude e vendedores ambulantes, entre outros.





Como Pastore fazia este tipo de foto por diletantismo, a coleção só veio a público em 1997, divulgada por seu neto Flávio Varani. As imagens de Vincenzo Pastore foram foram usadas para a formação do livro, "Na Rua".


Enquete

  1. Quando Vicenzo Pastore chegou a São Paulo?
  2. O que Vincenzo retratava?
  3. Qual profissão ele exercia?
  4. Como foi chamada a filial montada por Pastore em Bari, na Itália?
clique aqui para saber mais a respeito de sua vida
clique aqui para saber mais a respeito de seu livro "Na Rua"




Georges Leuzinger

George Leuzinger (1813-1892), fotógrafo, veio para o Brasil, fixar-se no Rio de Janeiro em 1832. Foi proprietário da Casa Leuzinger, adquirida em 1840 como papelaria, que depois funcionou como oficina de gravura, tipografia e litografia, e onde a partir da metade da década de 1860 instalou um ateliê fotográfico. George realizou uma série de fotografias paisagísticas do Rio de Janeiro, especialmente das regiões serranas. Leuzinger ilustrou, com Auguste Stahl (1824-1877) e Hunnewell, o livro Viagem ao Brasil, 1865-1866, de Louis Agassiz e Elizabeth Cary Agassiz, em 1866. 
O fotógrafo, apesar de não ter inventado alguma nova técnica para a fotografia, foi muito importante, por toda sua trajetória.





FOTOGRAFIAS DE  Georges Leuzinger

Casa da Moeda



Cemitério S. João Batista






Estátua de D. Pedro I






Fonte da Saudade (Lagoa Rodrigo de Freitas)






Fonte da Saudade (Lagoa Rodrigo de Freitas)




Hotel dos Estrangeiros, no Catete, vendo-se ao fundo o Pão de Açúcar, 1865





                    Em que ano Georges Leuzinger chegou no Rio de Janeiro?

                                                1813

                                                1892

                                                1832

                                                1954

                                                Não veio para o Brasil






Fontes de pesquisa:




Renato G. Hojda - 8G - nº 40